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Segundo pesquisa, o setor apresentou uma leve queda em relação a 2022, quando chegou a 78,1%

A taxa de rotatividade quantifica a proporção de funcionários substituídos dentro de um período específico, considerando aspectos geográficos e setoriais. Foto: Pexels

Em 2023, o setor de bares e restaurantes no Brasil observou uma taxa de rotatividade de 77,6%, uma ligeira queda em relação ao ano anterior, que registrou 78,1%. Esses dados são de uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a Future Tank. O estudo utilizou dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e do Ministério do Trabalho e Emprego.

Esse dado não apenas reflete a dinâmica do mercado de trabalho na indústria, mas também ressalta a instabilidade enfrentada tanto por empregadores quanto por trabalhadores.

Apesar dessa volatilidade, o setor demonstrou bons sinais de recuperação e crescimento. Em novembro do ano passado, evidenciando essa tendência positiva, foram criados 10.746 novos empregos formais, marcando o décimo mês consecutivo de aumento no número de vagas.

A taxa de rotatividade quantifica a proporção de funcionários substituídos dentro de um período específico, considerando aspectos geográficos e setoriais. Esse cálculo é realizado analisando o percentual de empregados que deixaram seus cargos em relação ao total de trabalhadores registrados no início do mesmo período.

Comparativamente, a taxa de rotatividade no setor de bares e restaurantes é significativamente mais alta do que a média do setor de serviços e da economia brasileira como um todo. Isso sugere uma maior instabilidade no emprego nesse segmento, atribuível a fatores como a sazonalidade dos empregos e as rápidas mudanças na demanda dos consumidores.

Embora a leve redução na taxa de rotatividade em 2023 seja um sinal positivo de recuperação e estabilização do setor de bares e restaurantes no Brasil, ainda é necessário implementar estratégias eficazes para gerenciar a rotatividade de funcionários. Isso inclui a retenção de talentos e a redução dos custos associados à contratação e treinamento de novos empregados.

Investimentos em capacitação, melhorias nas condições de trabalho e estratégias de engajamento são fundamentais para enfrentar esse desafio em curso.

*Informações do blog Mercado & Consumo

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