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Confira um passo a passo de como usar a técnica de engenharia de cardápio para alavancar as vendas de estabelecimentos que atuam com alimentação fora do lar

"A partir da aplicação da técnica de engenharia de cardápio, o bar ou restaurante consegue determinar quais pratos são mais populares e lucrativos para serem mantidos no cardápio”, afirma Antonio Alberto Aguiar, o Tombé, diretor executivo da Sodexo. Foto: Freepik

Basta uma ida aos supermercados para os brasileiros perceberem que está cada dia mais caro consumir os alimentos essenciais do dia a dia. Por exemplo, o tradicional prato feito, composto por arroz, feijão, alface, tomate, batata frita e carne bovina, registrou uma alta de 23% nos últimos 12 meses encerrados em março de 2022, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Esse custo é sentido não apenas no bolso da população, como também afeta as contas de milhares de restaurantes que, para manter o seu negócio ativo e o público fidelizado, seguram ao máximo o repasse de preços.

Diante desse cenário desafiador, a Sodexo Insights, plataforma de pesquisas, estudos e análises relevantes no mercado e para o mercado, preparou um passo a passo de como usar a técnica de engenharia de cardápio para alavancar as vendas de estabelecimentos que atuam com alimentação fora do lar.

“A maioria dos consumidores leva, em média, 109 segundos para ler um cardápio. Isso significa que os estabelecimentos têm menos de 2 minutos para conseguir conquistar o cliente com fotos e informações sobre os pratos. Mas, a partir da aplicação da técnica de engenharia de cardápio, o bar ou restaurante consegue determinar quais pratos são mais populares e lucrativos para serem mantidos no cardápio”, afirma Antonio Alberto Aguiar, o Tombé, diretor executivo rede de estabelecimentos.

Confira a seguir as dicas.

Utilize a metodologia dos quatro quadrantes: essa matriz permite fazer uma classificação dos pratos que vão do sucesso ao fracasso. Para aplicar esse método, classifique-os nos seguintes quadrantes:

• Estrelas (stars ou winners): as opções mais pedidas entre clientes que mais impactam na lucratividade do negócio;

• Burros de carga (plowhorses): os pratos com boa saída no restaurante, mas sem muita lucratividade;

• Quebra-cabeças (puzzles): os pratos que não têm muita saída, mas que contribuem para a lucratividade do empreendimento;

• Cães (dogs ou losers): itens com baixa demanda e pouca lucratividade.

Otimize as informações: o ideal é dar prioridade e destacar os pratos que são mais rentáveis para o restaurante. Isso impacta a quantidade de itens comercializados e diminui de forma considerável a indecisão do cliente sobre qual opção escolher, facilitando o pedido.

Pense no aspecto visual: o visual do cardápio é outro ponto a se considerar para quem quer aumentar o gasto médio dos consumidores no restaurante. Invista em imagens chamativas que despertem o desejo dos clientes, organize os tipos de pratos, separando-os por entrada, opção principal e sobremesa. Crie também categorias para comidas veganas e vegetarianas, assim, você consegue ampliar o seu público.

Capriche nas descrições do cardápio: descrever detalhadamente os itens, mostrando quais são os ingredientes usados na preparação do prato e, se possível, indicando a procedência dos insumos, é uma boa maneira de facilitar o pedido dos clientes.

Fonte: Foodservice News

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