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A consolidação das operações em um único sistema permite ter um panorama completo dos resultados do grupo, além de uma visão sobre a saúde financeira e contábil da empresa

Cada vez mais as empresas de tecnologia vêm aprimorando suas soluções e usando a automação para dar mais agilidade e segurança para áreas extremamente estratégicas de restaurantes e grandes redes. Foto: Freepik

Sistemas de gestão integrada apoiados pela automação têm auxiliado os negócios da cadeia de food service a retomarem o crescimento, após a desaceleração da crise causada pela pandemia da Covid-19.

Eles elevam o nível de profissionalização, reduzem o volume de atividades operacionais e impactam positivamente a produtividade. Tais tecnologias ampliam a capacidade de atendimento dos restaurantes a partir da revisão e integração de fluxos operacionais, entregando um maior controle nas mãos dos gestores, que passam a contar com informações que auxiliam na tomada de decisões mais assertivas.

Essa visão pode ser direcionada, quando o gestor olha apenas a operação de uma loja, ou ampliada, quando ele observa uma rede completa de negócios que, na verdade, estão integrados e respondendo a comandos centralizados. Uma realidade que só é possível com o apoio da tecnologia e que tem atraído cada vez mais o interesse de empresários que buscam a escalabilidade de seus negócios.

A consolidação das operações em um único sistema permite ter um panorama completo dos resultados do grupo, além de uma visão sobre a saúde financeira e contábil da empresa. E tudo isso fica acessível para as equipes responsáveis, sejam elas internas ou terceirizadas.

Cada vez mais as empresas de tecnologia vêm aprimorando suas soluções e usando a automação para dar mais agilidade e segurança para áreas extremamente estratégicas de restaurantes e grandes redes. Um exemplo interessante disso é o modelo do processo de compras e gestão do estoque. Funcionalidades otimizadas em sistemas integrados permitem que o processo aconteça de forma profissional e organizada.

Desde o levantamento do estoque e das necessidades de reposição, passando pelas solicitações de compras, pelas cotações e pela negociação com fornecedores, chegando até mesmo à recepção, conferência, distribuição e armazenamento de mercadorias. Cada processo ganha, nas devidas proporções, mais agilidade na execução e o gestor tem uma visão macro dessa megaoperação.

Com a ajuda da tecnologia e de um fluxo ultraintegrado, o empresário pode analisar minuciosamente cada número gerado pela atividade e os impactos que isso traz à operação. Custos médios, movimentações, quebras, índice de desperdícios; enfim, tudo para ajudar a tomar a decisão certa para o negócio.

O mais bacana de tudo isso é que as novidades tecnológicas não comprometem a rotina. Hoje, um sistema, por mais robusto que seja, preza pelo modelo user friendly, ou seja, a implantação de uma plataforma de gestão não impede que o negócio continue operando normalmente. Isso garante que não haja impactos nos resultados financeiros.

Cada dia mais o setor de food service vem se beneficiando da tecnologia e de tudo o que ela pode proporcionar, como é o caso da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning.

Segundo pesquisa do Gartner, divulgada em novembro passado, o mercado de IA deve chegar a 62,5 bilhões de dólares em 2022. Modelos tecnológicos que aumentam a eficiência de qualquer sistema e que podem ajudar a alavancar os resultados do setor de food service.

Caberá ao empresário definir aonde ele quer chegar, para então escolher as ferramentas que poderão ajudá-lo na sua trajetória em direção ao topo. A tecnologia está aí para contribuir com a escalabilidade dos negócios do food service, mas ela só tem efeitos positivos se estiver alinhada aos desafios que o negócio precisa superar. E sabemos que são muitos.

*Eduardo Ferreira é CCO da ACOM

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